terça-feira, 23 de novembro de 2010

Procuramos paz e não nos deixam atingi-la e contra isso lutamos sem temer o que nos pode acontecer, seremos sempre o que a nossa alma nos ordena…

I
Tu que te perdeste da vida
E foges dela sem parar
Vês que a única saída
Existe em te matar
II
Tu que ninguém nem nada
No teu redor te aceita
Só pões a tua mente magoada
Onde só o sangue a enfeita
III
Tu que o sabor de viver
Te provoca a morte
Só pensas em morrer
Só pensas na pouca sorte
IV
Tu que neste mundo choras
Pela sociedade gritas
Pela mentalidade humana desesperas
E desta vida te fartas
V
Tu que jamais serás igual
A tua origem
Sobe em lutas contra o mal
E é a favor da tua margem
VI
Tu que paras o tempo
Sentes o momento
Vives no teu templo
Matas o sentimento
VII
Tu que te fartas de viver
Desejas partir
Necessitas de morrer
E alcançar a glória a sorrir
VIII
Tu que abandonaste este mundo
Que te sentes obscuro
E foges de tudo
Que te torna inseguro
IX
Tu que temes quem te ama
E foges do sentimento
Sentes o sangue que derrama
A força das veias em movimento
X
Tu que transformas o olhar
Fazes o bem e ganhas o mal
Passas a vida a chorar
Vês o ser humano como animal
XI
Tu que vives na solidão
Sentes-te sozinho sem ninguém
Refugias-te na escuridão
E buscas bondade em alguém
XII
Tu que desesperas sem parar
Vives na margem do além
Queres o outro lado alcançar
Para que possas ser alguém
XIII
Não estás sozinho
Porque eu estou aqui
Não te sintas perdido
E olha para mim
XIV
Ainda existem pessoas
Que encaram a vida como tu
Dentro da morte ficam encontradas
E se expressam no túmulo

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