terça-feira, 16 de novembro de 2010

Por entre tantos dias e tantas noites passadas dentro de um completo desespero, sempre sem encontrar a luz da salvação que me pudesse iluminar o caminho certo a seguir, para prosseguir livremente a viagem contínua da vida, e com a solidão ao rubro. Deparo-me então com a incógnita…


Eu quero seguir
E continuar a mostrar
A um mundo distante do meu
Quem eu sou de verdade
Voltar ao princípio
De todos os tempos
E no medo que perdi
Buscar a minha razão
Eu quero sorrir
E continuar a lutar
Pelo verdadeiro eu
Quem me dá liberdade
Sair do precipício
Que me bloqueia os pensamentos
E apaixonar-me por ti
Pois és a minha solidão

Meu corpo nu deitado
No nosso ninho de amor
Chora por esta solidão
Na minha mente
Só resides tu
Distante
E sem calor
Por ti implora o meu coração
O arrepio da minha pele
Significa a falta do teu toque
O quarto frio
E sem qualquer sentido
Também opina
E sem ti fica em choque
Os meus olhos cansados
Querem-se fechar
Mas não deixam os meus pensamentos
Que só contigo querem ficar
A minha mente voa
Mas o meu corpo não consegue voar
E toda a minha alma nua
Só a ti deseja amar
És o meu anjo negro

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