O cansaço da existência
Apodera-se da alma adormecida
Dentro das trevas da sua vivência
O corpo consiste numa ferida.
Quererás descobrir o meu mundo?
Desejarás entrar nele?
Aviso ser tudo tão profundo
Onde o arrepio devora a tua pele.
Só vivo nele, só nele sou eu,
Tudo o resto é aparte de mim.
Toda a luz clara morreu,
Toda a cor teve o seu fim…
O vento sopra velozmente
Apagando a chama das minhas velas,
Velas que ardiam tão tristemente
Pela morte da dona delas.
Que olhar tão luminoso e triste
Que mágoa e dor vinda desse suspiro
Será pela minha alegre morte
A causa de tanto desespero?
Tantas incertezas invadem a tua vida,
Só as dúvidas respondem às questões.
Cada vez abre mais a minha ferida,
Desci para queimar todos os corações…
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