sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

AMOR DE MAE

Nesta vida de tormentas
Sempre atormentada andou
Por entre bens de colheitas
Que nos seus laços plantou
Vida essa de sofrimento
Cujo quotidiano era repleto
De muito esforço e dor
Por tentar dar uma vida melhor
A por quem sente esse eterno amor
No peito sentiu vezes sem conta
A tristeza expressa no seu olhar
Por quem nasceu dentro dela
A sofrer e a chorar
Nos seus braços sempre sem cessar
E sem se cansar sempre carregou
As suas crias para não se cansarem
E na noite de escuridão sempre lhes cantou
Para um pouco descansada poder repousar
E para belas assim adormecerem
Afinal constantemente a sua intenção
Boa de querer o bem e do mal alertar
Pois não desejava sentir o aperto do coração
Por ver quem ama se magoar
E tudo isto irá continuar e ir mais além
Será sempre assim até morrer
Deseja nas suas crias eternamente produzir o bem
Necessita de para sempre do mal as proteger

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