domingo, 17 de janeiro de 2010

NADA É EM VÃO...

Florestas cobertas de magia
Ficam silenciosas na noite
Não quero que chegue o dia
Com ele vem também a pouca sorte

O mar luminoso rebenta
Suas ondas vão e vêm
Sua profundidade esconde a tormenta
Que as pessoas por dentro têm

Universo da mais fúnebre imensidão
Que o infinito a nós oferece
Esconde o bom da paixão
Resta-lhe sua última prece

Mas pregar a quê ou a quem?
Nada existe para além do imaginário
A mim invade a luz negra do além
O resto é guardado no meu mistério
Nada é em vão…

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