Acho que acabei de perder
A luta contra a vida
Venceu a vontade de morrer
Para nunca mais me sentir perdida
Entro no meu cemitério
Sinto sede sem fim
Minha mente é o mistério
Que se abre só para mim
O sangue é o meu vinho
E ofereço-o como sacrifício
Ao mudar o meu destino
Saio do meu antigo precipício
O sangue é o único vício que tenho
A vida é o meu único desespero
Não tenho medo, não temo
E assim escondo o meu choro
O leque preto da minha vida
Abre-se noutra perspectiva
A luz deixa-me perdida
A escuridão dá-me de volta a vida
O tempo não pára nem se esgota
A chuva não pára de cair
O orvalho resume-se a uma gota
O corvo não pára de sorrir
Vejo o chão a abrir
Mesmo por baixo de mim
Meu corpo inquieto vai cair
Finalmente chegou o fim
A luta contra a vida
Venceu a vontade de morrer
Para nunca mais me sentir perdida
Entro no meu cemitério
Sinto sede sem fim
Minha mente é o mistério
Que se abre só para mim
O sangue é o meu vinho
E ofereço-o como sacrifício
Ao mudar o meu destino
Saio do meu antigo precipício
O sangue é o único vício que tenho
A vida é o meu único desespero
Não tenho medo, não temo
E assim escondo o meu choro
O leque preto da minha vida
Abre-se noutra perspectiva
A luz deixa-me perdida
A escuridão dá-me de volta a vida
O tempo não pára nem se esgota
A chuva não pára de cair
O orvalho resume-se a uma gota
O corvo não pára de sorrir
Vejo o chão a abrir
Mesmo por baixo de mim
Meu corpo inquieto vai cair
Finalmente chegou o fim

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