segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O TRISTE CAIR DA NOITE

Tardes tristes
Noites de fazer chorar
Manhãs incapazes
De me fazerem acordar
Somente a lua
Consegue-me pôr um sorriso verdadeiro
O seu luar acalma o mal da rua
Enquanto o bem se quebra por inteiro
Só tu, o meu sonho tento imaginar
Até que a faço chorar
E enquanto a lua chora ao ver o ponto
Que é o brilho das estrelas a gritar
Ao invadir o meu frustrado peito
Só na minha imaginação
Consigo encontrar-me numa perfeição
Não vejo concretizados os desejos
Nada ao meu redor me obedece
Nem mesmo as vontades, os anseios
A calmaria entre mim escurece
Será de ondas de fumaça fantasiosa
Que geralmente ninguém se esforça a sentir?
Será a fantasia dos programas da física
Que nenhuma mente tenta ingerir?
Existe a minha salvação
Ou será que é o meu redor que dela precisa?
O sol desceu para trás do monte
As nuvens pretas sobem no horizonte
Assisto ao cair da noite triste
Com os olhos cheios de água
Ela é pura, cristalina e incompleta
Falta magia, fantasia e alegria
Falta-lhe o que toda a existência procurou
E que não consegue encontrar
Ela não é dona do mundo
Mas se fosse o que iria mudar?
TUDO

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