segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A ESPERA

Quanto mais penso
Mais vontade tenho de chorar
Quanto mais falo
Mais me estou a enganar
Quanto mais procuro
Menos encontro a vida perfeita
Quanto mais tenho
Menos me sinto satisfeita
E quando a mim digo
O que vem dentro de mim
Eu falo comigo
Digo que eu sou o meu próprio fim
E se o passado volta?
Aprisiono o meu pensamento
Será um futuro de revolta?
Não tenho nenhuma solução no peito
A frustração de querer mudar
Mas sem saber o quê
A consciência afoga o meu ar
E o coração pede um porquê
Sou eu que penso e falo por ti
Mas estou mais perdida que tu próprio
Não me reconheces em ti
Devido ao meu sangue salgado
E eu fico á espera do meu fim
Fico á espera da minha morte
Não encontro soluções em mim
E só me desejo má sorte
Não tenhas medo da vida
Nem tão pouco de morrer
Só queria ser compreendida
Mas só me resta sofrer

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